domingo, 6 de dezembro de 2009

Amar o amor

Se emudecesse a razão e
silenciassem as palavras,
ver-se-ia o amor
no brilho do olhar.
Cala-te, razão,
escuta minh'alma!
A vida escorre por entre os dedos
como a areia fina dos desertos.
Deixa meu espírito voar,
deixa-me tocar o firmamento...
Subjugar-te-ei, razão,
e romperei as cadeias
com um sopro de liberdade
(meu último alento)!
Minh'alma livre,
permutará tempo
por eternidade...